Colaboradores

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

o céu e o inferno

É mais ou menos assim:

"Conta a lenda que um samurai, passando diante de um mosteiro budista, resolveu tirar uma dúvida com um dos monges residentes. Ele queria saber onde começava o céu e onde começava o inferno.

Diante do monge, indagou: Por favor, quero muito saber onde se localizam os portões do céu e os portões do inferno. O monge interrompeu a meditação que estava fazendo e disse num tom irritado: Ora, deixe-me em paz, não tenho tempo para explicar a um reles soldado do Imperador uma coisa tão complexa. Você não tem inteligência para tanto.  


Furioso e completamente fora de si, o samurai tirou a espada do cinto e caminhou na direção do monge, com o firme propósito de matá-lo. Era inadmissível aquela humilhação! Quando a espada estava próxima de sua cabeça, o monge disse calmamente: Aqui se abrem os portões do inferno.

Rapidamente, o samurai foi tomado por um novo estado de consciência. Abaixou a espada e se curvou em reverência ao monge, que lhe disse: Aqui se abrem os portões do céu".

..............

Já se sentiram assim em situações do cotidiano? Mas é claro!!! Aja com mais consciência e perceba que o céu e o inferno, no aqui e agora aonde estamos vivendo, nada mais é que um estado mental! Assim disse a Jane Mary: "céu e inferno não são espaços geográficos, são estados mentais que se alternam a todo momento. Nós decidimos estar no céu ou no inferno a todo momento, a partir de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes".

E não é que é assim mesmo? Isso é ser Zen.

então VAMOS SER PRÁTICOS? depois que eu escutei essa indagação de uma amiga, após reclamar de algumas situações da minha vida, ela soltou: Vamos ser práticas?... gostei tanto de ouvir isso e, depois de descobrir o porquê, estou tentando levar essa frase nas minhas atitudes e nos afazeres do dia-a-dia, o que tem me ajudado muito com essa estória de céu e inferno.

Ser prático é você ter verdadeiro senso da realidade. Não tem nada a ver com ausência de sensibilidade, no meu sentir. Às vezes a praticidade nos leva a agir sim com frieza ou dureza, mas isso ocorre do ponto de vista daqueles que não estão no AGIR e sim no emocional.

Sem olvidar, claro, de que a praticidade esvazia os conflitos porque abrange, notoriamente, coisas simples, e por isso se revela funcional para trilhar no caminho do AMOR!

Vejam-se que, na citada lenda, o Monge foi prático!
Gasshô.



Um comentário: