O
texto a seguir é um trecho do livro, “Além
do materialismo espiritual“,
página 19, do mestre Chögyam
Trungpa Rinpoche:.
"Estamos
aqui para aprender um pouco sobre espiritualidade. Eu confio na
qualidade autêntica desta busca, mas é preciso questionar sua
natureza.
O problema é que o ego consegue transformar todas as
coisas visando ao seu uso próprio, inclusive a espiritualidade.
O
ego está constantemente tentando adquirir e aplicar os ensinamentos
da espiritualidade em benefício próprio.
Os ensinamentos são
tratados como uma coisa externa, externa a “mim”, uma filosofia
que procuramos copiar.
Na realidade, não desejamos identificar-nos
com os ensinamentos ou vir a ser os ensinamentos. Assim, quando o
nosso mestre fala em renúncia do ego, tentamos imitar essa renúncia.
Cumprimos as formalidades, fazemos os gestos apropriados mas, na
verdade, não queremos sacrificar parte alguma do nosso modo de vida.
Tornamo-nos atores habilidosos e, ao mesmo tempo que brincamos de
surdos-mudos com o verdadeiro significado dos ensinamentos,
encontramos algum conforto fingindo seguir o caminho".
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UAU!
Uma coisa é certa: não pode haver conforto. Se está confortável, algo está errado. Digo isso porque se fosse o contrário não avançaríamos. Existe essa busca. Sinto. É algo natural. Os passos são pequenos e cuidadosos. As mudanças acabam acontecendo e devemos ser autênticos e seguros quanto a isso. Nada de imitar!
Tive essa lição outro dia e foi ótimo!
Gratidão.
O aprendizado daquele Narashi foi: não devemos ser "manada". Essa luz própria tem de despertar!
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