Colaboradores

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O Menino do Pijama Listrado, o livro.

Já que a guerra foi mencionada na postagem anterior, redireciono meu pensamento a ela em atenção ao livro “O Menino do Pijama Listrado”.

Esse livro, escrito por John Boyne, escritor irlandês, me tocou profundamente, assim como o “Caçador de Pipas”, de Khaled Hosseini, pois traduzem o sentido da verdadeira amizade através de ações de pequenos e aventureiros garotos.

Com a repercussão do livro, que foi adaptado para o cinema, fui a livraria saber se valia a pena a leitura. Geralmente não gosto de best-sellers (2007), mas da leitura da capa traseira do livro e do texto de orelha, deu vontade de experimentar. Na capa traseira, opiniões são ditas a respeito da estória, provenientes de renomados jornais, afirmando o seguinte:

“Um livro maravilhoso”. (The Guardian)
“Intenso e perturbador (...), pode se tornar uma introdução tão memorável ao tema como O diário de Anne Frank foi em sua época”. (USA Today)
Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição”. (The Irish Independent)

Já no que tange à sinopse contida na orelha do livro, segui a ferro e fogo a dica do autor. Ele diz:

“É muito difícil descrever a história de O Menino do Pijama Listrado. Normalmente, o texto de orelha traz alguma dica sobre o livro, alguma informação, mas nesse caso acreditamos que isso poderia prejudicar sua leitura, e talvez seja melhor realizá-la sem que você saiba nada sobre a trama. Caso você comece a lê-lo, embarcará em uma jornada ao lado de um garoto de nove anos chamado Bruno (embora este livro não seja recomendado a garotos de nove anos). E cedo ou tarde chegará com Bruno a uma cerca. Cercas como essa existem no mundo todo. Esperamos que você nunca se depare com uma delas”.

Assim, iniciei minha leitura sem procurar nada a respeito do tema, sem imaginar que a estória giraria em torno da Segunda Guerra Mundial, do holocausto, e de uma bela amizade entre meninos de mundos extremamente distintos. A cada capítulo uma surpresa, uma emoção. E que final! Livro pequeno, de 186 páginas, fonte razoável, de fácil leitura e com um conteúdo chocante. Justamente por ter seguido a dica do autor, é que valeu a pena a leitura pra mim.




A lição que o livro me deixou foi a lição de amizade e respeito. O quão são importantes na vida de um ser vivo. Duas coisas que não vivo sem.

A amizade é algo imensamente importante pra mim. É reciprocidade de afeto, é cumplicidade, é amor. Amizade não é simplesmente estar grudado com o amigo, não é estar sempre concordando com ele, não é ser possessivo a ele. Amizade não custa nada, e, quanto mais se divide, mais se tem. A amizade verdadeira não se perde no tempo, vence a distancia e não pode ser substituída por outrem.

Amigos são indispensáveis. Conserve-os. Compreenda-os. Respeite as diferenças. Ao meu ver, a graça de compartilhar momentos está aí, nas diferentes emoções e opiniões, nos altos e baixos, na sintonia de um simples olhar ou sorriso.

Nas palavras de Martha Medeiros, em “Divã”, concordo plenamente quando a personagem principal afirma que: “amigas morrem de rir, mesmo em velório. Amigas debocham, liberam, recordam, comentam, confessam, perdoam, comungam e exorcizam fantasmas com litros de vinho. Duas amigas e uma tarde livre é o paraíso”. Vai dizer que não é? No caso do livro, apesar do cenário triste, a amizade constitui em sentimentos de confiança e alegria, como em qualquer outra situação.

E, quanto ao respeito, a esse me refiro não somente à amizade, mas também o respeito ao pai, àquele que colaborou com a nossa vinda para esse mundo. A lição do livro? É que não escolhemos o pai que temos. Quando crianças, exercemos o amor incondicional, mas quando crescidos, opiniões são formadas. Mas o amor deve permanecer, até mesmo como forma de agradecimento pela sua passagem aqui na Terra.

Sobre o autor:

John Boyne nasceu em Dublin, capital da Irlanda, em 1971. Estudou língua inglesa no Trinity College e literatura criativa em Norwich, na faculdade East Anglia. Como começar a vida de escritor não é fácil – é preciso ler muito, escrever mais ainda e depois encontrar algum editor que goste do que se escreveu-, assim que ele terminou os estudos foi trabalhar numa grande livraria, para ao menos ficar perto das letras. Acordava de madrugada todo dia a fim de escrever por algumas horas antes de ir trabalhar. E deu certo: hoje é autor de seis romances, vários contos e artigos de jornal. Sua obra recebeu diversos prêmios e foi traduzida para trinta e quatro línguas. Diferentemente dos outros livros dele, muito pensados e planejados, O menino do pijama listrado foi escrito em apenas dois dias e meio; assim mesmo, de uma vez. E parece ter funcionado: na terra natal do autor, o livro foi o mais vendido por cerca de um ano, e foi transformado em filme.

Olha que legal, gente! John Boyne tem um site: http://www.johnboyne.com/. Visitem!

Boa leitura!
Beijos, BarbaRove


fonte: O menino do pijama listrado, de John Boyne; Wikipedia

imagens da web

3 comentários:

  1. um filme muito lindo mas com a perda de um garoto muito bom seu propio pai porcausa do nasismo e muito ruim e essa e minha opiniao.KATLYN

    ResponderExcluir
  2. eu katlyn so sei disso por causa do livro que li com o nome O DIARIO DE ANNY FRANK e eu Katlyn danielle so tenho 11 anos e sei tudo isso por cusa dele fala de seu esconderigio,nasismo,2 guerra mundial,etc.KATLYN

    ResponderExcluir
  3. eu visitei o museu de anny na holanda, eh triste mesmo a historia dela.

    ResponderExcluir