A morte é a maior de todas as ilusões.
Ninguém morre, apenas renasce para outras dimensões da vida. Não há porque ter medo da morte, ela nada mais é que um segundo nascimento - primeiro nasce o corpo, depois a alma...tudo vai se transformando e sempre para melhor.
Pensemos na morte apenas como o próximo passo... Isso tira dela o falso significado de derrota e tragédia. "Perdi meu pai... perdi meu filho... perdi meu marido"... Essas expressões precisam ser abolidas. Ninguém perde nada porque nenhum de nós é dono de nada. Tudo nos é concedido por empréstimo, por um determinado tempo. Nada por aqui tem a promessa de ser eterno...
O que precisamos entender é que todos nós temos o privilégio de ter a companhia de determinadas pessoas por algum tempo e isso só deve nos estimular a agradecer pelas alegrias vividas até então. Quando essa pessoa retorna ao plano espiritual, temos a obrigação de agradecer ao Universo pela oportunidade de termos desfrutado da sua presença pelo tempo que foi permitido. Se é a intensidade que valida os sentimentos, pouco importa se o tempo de convivência foi curto ou longo.
Agora
imagine-se diante do mar.
Lá
distante, um barco vai se distanciando da costa, atingindo a linha no
horizonte. O espetáculo é belíssimo! O barco, impulsionado pela
força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez
menor...
Não
demora muito e você só pode contemplar um pequeno ponto na linha do
horizonte, onde o céu e o mar se encontram... É um dos espetáculos
mais bonitos que existem na terra!
Quem
observa o barco sumindo no horizonte, certamente exclamará: Lá
se foi o barco! Terá sumido? Evaporado? Não, certamente que
não. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo
tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de
nós.
O
interessante é que no mesmo instante em que você estiver dizendo lá
se foi o barco, com muita tristeza, do outro lado da linha do
horizonte, outras vozes estarão exclamando, com muita alegria: Lá
vem o barco!
Ele
morre para as pessoas que estão do lado de cá da margem e renasce
para os que estão do outro lado. A trajetória do barco não se
altera por causa da interpretação que as pessoas dão ao movimento
da embarcação no mar. Assim é a vida... um barco que vai, um barco
que chega!
O
problema é que na cultura ocidental as pessoas só aprendem a
celebrar a chegada do barco, à qual damos o nome de nascimento.
Quando ele faz o movimento de retorno à sua origem, aí lhe damos um
nome feio: morte! Equivocadamente interpretamos o fenômeno como o
fim, quando na verdade a morte é apenas um segundo nascimento.
O
corpo é como uma roupa que temos que usar por determinado tempo para
que o espírito possa se manifestar em sua passagem pela terra. Mas
chegará o momento em que essa roupa não será mais necessária,
porque o espírito, através da experiência humana, precisará
ascender a dimensões mais elevadas de consciência, sem a
necessidade do suporte material.
A
energia necessitará se expandir além do corpo, ela precisará
abandonar a velha roupa usada durante a existência na terra para
fazer a travessia. E assim o barco retornará ao cais de origem.
Um
dia, por vontade divina, esse espírito poderá retornar à terra
para uma nova experiência no plano físico, e você nascerá de
novo! No plano espiritual, os espíritos amigos dirão: Lá se foi o
barco! Os que aqui estiverem aguardando o seu nascimento, dirão: Lá
vem o barco!
O
ciclo de vida e morte só é interrompido quando aprendemos a amar
uns aos outros como irmãos, quando nos fundimos na mesma Energia
Suprema que nos criou. Assim é...
ISSO NÃO É LINDO?
Obrigada Jane Mary por este lindo e-mail.
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