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segunda-feira, 14 de março de 2016

"Quando me dirijo ao mundo interior, não é para escapar do barulho incessante das ações, das exigências e confusões dos outros. Não é para alienar-me dos acontecimentos e das pessoas. É para fertilizar o solo interno, onde todas as minhas virtudes e poderes podem brotar, crescer e desabrochar. Quando estou bem alimentado por dentro, não me torno um mendigo do amor ou de respeito, porque sei ser meu próprio amigo e amigo dos outros." 

Ken O'Donnell, Lições para uma Vida Plena, Editora Gente, São Paulo, 1993
transcrito pela terapeuta holística Mariana Sakamoto.


Esse texto me fez refletir e, logo em seguida, me fez sentir em paz.

Algumas pessoas quando me encontram, ao invés de me cumprimentarem, já soltam um: -"Como vc está sumidaaa!!!! Tá tudo bem com vc?" 
E isso faz com que eu tenha a impressão de que é difícil a sociedade aceitar que vc se recolha desse barulho mundano, até mesmo porque sempre fui festeira, ruaceira, etc.
Mas uma vez experimentado esse mergulho interior, percebi um amor profundo e próprio, e a leveza de se livrar das cobranças. Nutrir esse amor próprio faz com que vc fique menos dependente do amor e atenção dos outros, mas mais preparado para dar amor e atenção aos outros.

Ontem no Mosteiro, vivi essa experiência ao atender uma senhora que estava com sua família: filho, nora e netos. Eles queriam fazer uma trilha e ela não era capaz, já que era idosa.
Percebendo que ia ficar sozinha, eu, então, disse: -"Venha comigo e faremos um passeio a sua altura!". Foi lindo!!!


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